O mar é capaz de nos falar
De respostas nos dar.
A decisão certa ajudar a tomar
Para no caminho certo entrar.
É possivel ler nos lábios,
Mas nem todos eles são sábios.
Por isso há que procurar outros conselheiros
E porque não os caminhos dos marinheiros.
Na imensidão dos oceanos
Perdem-se vários segredos,
Muitos deles, absolutos tesouros
Algo que muito procuramos
E dificilmente encontramos.
Refiro-me a resoluções
Que por mais que nos matemos a pensar
Que por mais que nos tentem ajudar
Ninguém as sabe nos dar.
Desta vez o mar mostrou-me
Que ondas de diferentes tamanhos,
Se fundem numa só,
Esquecendo as suas intensidades,
As suas origens,
Assim como as praias pelas quais já passaram,
E as tempestades que já enfrentaram.
Não interessa se uma é um projecto
E a outra uma onda inacabada,
Apenas interessa que unidas
Formam uma reforçada.
As ondas não olham aos seus tamanhos,
Não olham aos riscos de se fundirem.
Apenas se fundem
Para juntas felizes serem.
28 de fevereiro de 2010
20 de fevereiro de 2010
Amor Verdadeiro
Fide da Roche ditou
Que este sentimento é como os fantasmas,
Todos falam nele,
mas nunca ninguém o experimentou.
Sendo minha imagem de marca
pensar sempre diferente,
no que respeita a este assunto,
também tenho opinião divergente.
Somos poucos a assim pensar,
E a no amor verdadeiro acreditar,
Por isso somos considerados tolinhos
E até chamados de maluquinhos.
Loucuras incompreendidas,
Promessas equiparadas aos demais,
Mas em tudo diferentes,
Desses ditos normais.
Estar sempre presente,
Mesmo sentindo-se impotente,
Pois a simples presença do amor verdadeiro,
É sempre influente.
Não direi que sou diferente,
Não direi que não te vou magoar
Pois já outros o fizeram,
E com isto, em mim te fazem desacreditar.
Sou apenas eu próprio
A pessoa especial que sempre disseste,
Sonhador e lutador,
Por fazer-te feliz como sempre ser quiseste.
Como no verdadeiro amor acredito,
De tudo farei para o ter,
Porque a vir de ti o pressinto,
Porque de ti acredito que o vou ter.
Tu sabes quem ÉS!
Que este sentimento é como os fantasmas,
Todos falam nele,
mas nunca ninguém o experimentou.
Sendo minha imagem de marca
pensar sempre diferente,
no que respeita a este assunto,
também tenho opinião divergente.
Somos poucos a assim pensar,
E a no amor verdadeiro acreditar,
Por isso somos considerados tolinhos
E até chamados de maluquinhos.
Loucuras incompreendidas,
Promessas equiparadas aos demais,
Mas em tudo diferentes,
Desses ditos normais.
Estar sempre presente,
Mesmo sentindo-se impotente,
Pois a simples presença do amor verdadeiro,
É sempre influente.
Não direi que sou diferente,
Não direi que não te vou magoar
Pois já outros o fizeram,
E com isto, em mim te fazem desacreditar.
Sou apenas eu próprio
A pessoa especial que sempre disseste,
Sonhador e lutador,
Por fazer-te feliz como sempre ser quiseste.
Como no verdadeiro amor acredito,
De tudo farei para o ter,
Porque a vir de ti o pressinto,
Porque de ti acredito que o vou ter.
Tu sabes quem ÉS!
9 de fevereiro de 2010
Peça de Teatro
Uma peça de teatro
Faz-me tanto pensar,
Nas pessoas que lá passaram,
Nas que estão para lá passar.
Nem todas vêm por bem,
Mas também nem todas vêm por mal.
São muitas as que apenas assistem,
E poucas as que estão acima do banal.
Por esta peça passa de tudo.
Desde meros assistentes,
Que são absolutamente indiferentes.
Até ao que gostam de ser intervenientes
Mas nem sempre de formas inteligentes.
Vêm os invejosos,
Realçando na peça o devido valor.
Vêm os intrometidos
Que tentam retirar à peça o fulgor.
Os indecisos também são bem vindos
Ainda mais se forem convidados
Façam parte desta peça
Pois os convites são apenas para os lisonjeados.
Aparecem os críticos
Sempre dispostos a abaixo deitar
Mas inconscientemente
Só acabam por mais forte a peça tornar.
Chegam os falsos
E logo lançam sorrisos
E no entretanto da peça dá-mos por eles,
A manipularem os indecisos.
Vêm os que vêm por bem
Que nem sempre são inicialmente valorizados
Mas com o passar da peça
Estes são devidamente valorizados.
Esta peça de que tanto falo,
Em termos de pessoas muito variada,
Não é mais do que a minha vida
Onde sou personagem principal auto-declarada.
A todos os tipos de pessoas sem excepção
Quero deixar desde já
A minha profunda gratidão.
Vocês tornam a minha peça de teatro única,
E ajudam a fazer-me crescer.
Dando diariamente a cada acto desta peça
Uma razão de ser.
7 de fevereiro de 2010
Just one day of my life
Num dia enfadonho
Posterior a uma noite linda
Andei a pensar
No quanto te quero para a minha vida.
Sozinho, mas ao mesmo tempo acompanhado,
Dei por mim a conduzir
Absolutamente desamparado
Mas com muitos motivos para persistir.
Pelo caminho até ao destino,
Vários pássaros encarei
Uns grande outros pequenos,
Mas todos afirmavam "eu arrisquei".
"Arrisquei voar sem medo de cair"
"Arrisquei voar mesmo não tendo certezas"
"Hoje sou feliz por voar"
"Porque decidi deixar de hesitar".
Uma verdadeira lição me deram
E ao mesmo tempo imensa força,
Para continuar a ser como sou
E a lutar por quem verdadeiramente quero.
Chegado ao destino,
Tomo o que deveria ser a bebida "electrizante"
Mas em mim tudo funciona diferente,
E logo fico indolente.
Caminho em direcção ao mar,
Em busca de mais respostas.
As ondas têm um efeito terapeutico em mim
Pois rebentam e trazem águas limpidas e esclarecedoras,
Rebolam na areia e levam tudo que me faz acreditar ser o fim.
O mar apodera-se da areia gradualmente.
Leva cada grão,
Cada ideia turva em mim presente.
Na despedida...
Os meus olhos mais esclarecidos,
Tentam escutar a mágoa,
Daqueles presentes ao meu lado,
Que tal como eu estive, se encontram perdidos.
"O vento e as ondas estão sempre a favor de quem sabe navegar"
"Não há como saber se o caminho é o certo.
Só pode voar quem arriscar cair.
Só se pode dar quem arriscar sentir."
3 de fevereiro de 2010
Saudade
Palavra de fácil escrita,
De simples leitura e dicção
Mas nem por isso simples explicação
Para alguns não passa
De um sentimento do coração
Que advêm da sensibilidade
E não da razão.
A razão move o coração
A sensibilidade, a meu ver, não.
Saudade é sentir o teu perfume, e não te poder cheirar.
É sentir a tua presença e não te poder olhar.
É sentir a tua pele e não te poder tocar.
Saudade sinto quando oiço as nossas músicas
E ao meu lado não estás a cantar.
Quando vou na rua e oiço o teu nome,
Mas constato que não és a única a assim se chamar.
Pensar nesse teu olhar, que tanto tem para me falar.
Pensar no teu rosto, que tanto quero acariciar.
Acordar, e vontade não ter,
De seja lá o que for, fazer.
Querer, desejar, nessecitar,
Apenas contigo estar.
Este tempo está a ser muito ilucidativo
Está a mostrar-me o que sou quando sem ti vivo
Um ser desprovido,
E que apenas por ti sou movido.
TU és a minha razão,
E este interregno
Ilucida-me diariamente para tal constatação.
Que este tempo passe rápido,
Ou que simplesmente não passe.
Só desejo a felicidade
E nesta altura, sei de quem ela depende.
"Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche." ( Martha Medeiros)
1 de fevereiro de 2010
Why different?
Lutar, batalhar, tentar,
Para no fim nada ter.
Mostrar, entregar, facilitar,
Para nunca receber.
A vida é ingrata,
E por isso me faz pensar.
Pois os que não lutam
Sempre alcançam.
Os que lutam
Sempre ambicionam.
Os querreiros saem magoados.
Os despreocupados saem beneficiados.
Os despreocupados saem beneficiados.
O que sabemos ser nosso perde o sabor
O que é dos outros, mesmo envenenado,
Aumenta o fulgor.
Porque a vida tem de ser assim?
Tudo gira contra a lógica.
Os desfavorecidos cada vez ficam mais desfavorecidos
Os ricos cada vez mais ricos
Os abandonados cada vez mais abandonados
Os tristes cada vez mais tristes.
A vontade de fazer alterado
De mudar o rumo dos acontecimentos
De simplesmente fugir a regra
E sentir realização nem que seja por momentos.
Faz mover os diferentes
Que são cada vez mais raros
Mas nem por isso
Devidamente valorizados
Cada dia é uma batalha
Na qual quero sempre entrar
Mesmo sabendo à partida
Que os "diferentes" acabam por se magoar.
Seria muito mais fácil sentar
Ficar a ver tudo acontecer.
Não convidar,
E convidado ser.
Em vez de conquistar,
Deixar alguém querer.
Embora a dor seja imensa,
Embora a revolta seja cada vez mais.
Embora não veja recompensa,
Para mim nem para os demais.
"Diferentes" sempre seremos
E um dia repararão
Que o vulgar não tem valor
E só aí nos valorizarão.
*Different for life*
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